Área de identificação
Tipo de entidade
Forma autorizada do nome
Forma(s) paralela(s) de nome
Formas normalizadas do nome de acordo com outras regras
Outra(s) forma(s) de nome
- Oswaldo Cruz
identificadores para entidades coletivas
Área de descrição
Datas de existência
Histórico
Oswaldo Gonçalves Cruz, médico e sanitarista brasileiro, (São Luís do Piratininga, SP, 1872 – Petrópolis, 1917), pioneiro da medicina experimental no Brasil, doutorado pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro (1892) com uma tese em que trata “Da veiculação microbiana pelas águas”. Em 1896 foi a Paris, onde estagiou no Instituto Pasteur sob a direção de Émile Roux, além de trabalhar num laboratório de toxicologia e no serviço de vias urinárias de Félix Guion. De volta ao Brasil em 1899, foi designado para combater o surto de peste bubônica registrado em Santos (SP) e em outras cidades portuárias; criou-se então, para produzir soros e vacinas, o Instituto Soroterápico, hoje Instituto Oswaldo Cruz; sediado na Fazenda de Manguinhos, no Rio de Janeiro. Nomeado diretor-geral da Saúde Pública, em 26 de março de 1903 com a incumbência de erradicar a febre amarela da então Capital da República, pôs nas ruas suas famosas brigadas de “mata-mosquitos”, enfrentando a antipatia da população, até finalmente banir da cidade aquele mal (1907); coube-lhe ainda erradicar a febre amarela em Belém (PA) e controlar a malária na zona da construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, na Amazônia, sobre o que escreveu “Considerações Sanitárias do Rio Madeira” (1910). Extinguiu as epidemias de varíola e peste bubônica, reformou o código sanitário e remodelou todos os serviços de saúde e higiene do país. Em 1907 expôs em Berlim, no XIV Congresso Internacional de Higiene e Demografia os resultados dos trabalhos da Saúde Pública e do então Instituto de Patologia Experimental de Manguinhos, conquistando para o Brasil o primeiro prêmio entre mais de cem expositores. Deixou a direção da Saúde Pública em 1909. Em 26 de julho de 1913 foi recebido na Academia Brasileira de Letras. Em 18 de agosto de 1916 assumiu o cargo de Prefeito de Petrópolis, traçando um vasto plano de urbanização da cidade. Enfermo, transmitiu o cargo a Bulhões e Carvalho, e veio a falecer no dia 11 de fevereiro de 1917. Casado com Emília F. Cruz, teve dois filhos: Bento e Elisa Gonçalves Cruz.