João Pinheiro da Silva nasceu em Serro em 16 de dezembro de 1860 e faleceu em 25 de outubro de 1908, em Belo Horizonte. Bacharel Faculdade de Direito de São Paulo, fundou o Clube Republicano, precursor do Partido Republicano Mineiro. Em 1905, voltou à vida política, sendo eleito senador da República e Presidente de Minas Gerais em 1906.
Joaquim Teixeira de Macedo Júnior nasceu em 1824 e era filho de Joaquim Teixeira de Macedo, financista e político brasileiro que participou de várias comissões estrangeiras, como a comissão mista anglo-americana, e serviu temporariamente na diplomacia como secretário da missão Abrantes em 1884.
Jorge Diniz Santiago foi um militar brasileiro, filho de Manoel Diniz de Santiago, nasceu no dia 23 de abril de 1840 no Rio de Janeiro.
José Carlos Rodrigues nasceu em Cantagalo, RJ, em julho de 1844 e faleceu em Paris, França, no ano de 1923. Fundou com José da Silva Costa, em São Paulo, a Revista Jurídica (1862-73). Em 1863, ainda como estudante, publicou Constituição política do Império do Brasil. Foi diretor e principal redator do Jornal do Comércio. Em Nova York, publicou dois jornais em português: o Novo Mundo (1870-9), coadjuvado por Sousa Andrade, e a Revista Industrial (1878-9). Em Londres, colaborou no Times e no Financial News (1882) e negociou o primeiro empréstimo provincial ao Brasil, em favor de São Paulo. Regressando ao Brasil (1890), comprou o Jornal do Comércio, que dirigiu por 25 anos.
José Gabriel Calmon da Costa Pinto nasceu a 17 de maio de 1935, em Santo Amaro da Purificação, Bahia, no chalé da Usina Paranaguá, empresa familiar dedicada ao cultivo da cana e ao fabrico de açúcar, da qual seu pai era sócio-gerente. Foi batizado em 09 de fevereiro do ano seguinte. Fez o curso primário em Salvador, Bahia, na Escola Jesus, Maria José, conhecido educandário no Forte de S.Pedro. Cursou o ensino médio no Colégio Antonio Vieira, dos jesuítas.Ingressou na Faculdade de Direito da UFBA - Universidade Federal da Bahia, na qual foi Oficial de Gabinete do reitor Miguel Calmon, seu primo, não tendo concluído o curso. Em 1953, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde chegou a freqüentar o curso de História da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro, igualmente não concluído. No Rio de Janeiro, foi por quase 40 anos funcionário do Arquivo Nacional, tendo chegado a Vice-Diretor. Atuava, plenamente, como “Cônsul Honorário da Bahia”, como jocosamente se intitulava e era intitulado. Faleceu no dia 06 de fevereiro de 2002, em Salvador-BA, sendo cremado no Cemitério Jardim da Saudade. Em seguida, suas cinzas foram levadas para a Igreja N.Sra. da Conceição e São bento, no povoado de Bento Simões, município de Irará-BA, onde foram depositadas ao pé do altar esquerdo da nave, templo tradicionalmente usado como túmulo da família Costa Pinto, e depois também por seus parentes Campos.
Chanceler do Consulado Geral em Alexandria (05/05/1866). Naturalizou-se brasileiro em 17/10/1870. Cônsul do Brasil em Alexandria (22/07/1872) e Cônsul Geral do Brasil em Alexandria (08/04/1885).
(Informações obtidas no Arquivo Histórico do Itamaraty, no maço de documentos referentes a Nicolau de Debbané e seu sucessor na carreira diplomática no Egito).
Lívia Martins Falcão viveu uma parte de sua vida em Pelotas, Rio Grande do Sul. Possuía relações com o escritor Angyone Costa com quem se correspondia.
Louis Alexis Boulanger (França, 02 / 04 / 1798 – Rio de Janeiro, RJ, 24 / 07 / 1874) foi durante sua vida profissional importante desenhista, litógrafo, calígrafo, aquarelista, heraldista, paisagista, retratista e iluminador de brasões. Pintor da Escola Francesa nasceu em Verciel tendo tido formação artística conspícua, uma vez que foi discípulo de Lethière e de Achille Deveria (desenhista e gravador francês, que nasceu e morreu em Paris, 1800/1857), fez o curso da Escola de Belas Artes de Paris e obteve medalha da 2a classe em 1827, a de 1a classe em 1836 e a Legião de Honra em 1840. Fixando-se no Rio de Janeiro, abriu nesta cidade, em 1829, - segundo indicação de José Roberto Teixeira Leite, em A gravura Brasileira Contemporânea (1965) – a primeira oficina litográfica com fins comerciais, em sociedade com o italiano Carlos Risso, que recebeu o nome de Boulanger, Risso & Cia.
Luís Pedreira do Couto Ferraz, o Visconde do Bom Retiro, (Rio de Janeiro, 7 de maio de 1818 — Rio de Janeiro, 12 de agosto de 1886) foi um advogado e político brasileiro que recebeu várias comendas significativas de diversos países. Foi deputado geral, presidente da província do Rio de Janeiro, conselheiro de Estado e senador do Império do Brasil de 1867 a 1886. Recebeu várias comendas entre elas a grã-cruz da Legião de Honra da França, a grã-cruz da Ordem de Cristo de Portugal e do Império do Brasil, a grã-cruz da Real Ordem de Vila Viçosa, a grã-cruz da Ordem de São Maurício e Lázaro, a grã-cruz da Ordem de Leopoldo I, a grã-cruz da Ordem de Danebrog da Dinamarca, e foi oficial da Ordem do Cruzeiro e da Ordem da Rosa. Foi o responsável pela metodização e oficialização do ensino primário, reforma do ensino secundário, das escolas de medicina, o conservatório de música, a academia de belas artes, e criador do Imperial Instituto dos Cegos.
Manuel Luís Osório, primeiro e único barão, visconde e Marquês do Herval, (Conceição do Arroio, 10 de maio de 1808 — Rio de Janeiro, 4 de outubro de 1879) foi um militar, político e monarquista brasileiro. Participou dos principais eventos militares do final do século XIX, sendo herói da Guerra da Tríplice Aliança. É o patrono da Arma de Cavalaria do Exército brasileiro (1962).
Newton Cavalcanti (Bom Conselho, PE 26/06/1930 – Rio de Janeiro 12/08/2006) foi gravador e desenhista. Ingressou na antiga Escola Nacional de Belas Artes - ENBA em 1954, ali estudando com Raimundo Cela; posteriormente, fez aprendizado de xilogravura com Osvaldo Goedi. Participou dos VII e VIII e do X ao XV e do XVIII SNAM (entre 1958 e 1969 / certificado de isenção de júri em 1963 e prêmio de viagem ao país em 1964), de uma mostra de gravadoras brasileiras no Uruguai e Argentina (1959), III Bienal de Paris (1963), I e II bienais americanas de Gravura (Santiago do Chile, 1963 e 1965), VII à IX BSP (entre 1963 e 1967), II e VI resumos de Arte do Jornal do Brasil (GB, 1964 e 1968), I EJGN (1964/prêmio de aquisição), II SAMDF (1965), II EJDN (1965), Oito Gravadores Brasileiros (Barcelona, 1965), Arte Brasileira Atual (cidades da Europa, 1965), I BNAP (1966/prêmio de aquisição), I Salão de Abril (Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, 1966), Artistas Brasileiros Contemporâneos (Museu de Arte Moderna de Buenos Aires, 1966) e Gravadores Brasileiros Contemporâneos (Universidade Cornell, EUA, 1966). Realizou exposições individuais no Museu de Arte de Belo Horizonte (1959), Piccola Galeria (GB, 1963), em Santiago do Chile e Valparaíso (1965) e nas galerias Senha (1965), Gemini (1966) e Giro (1967), do Rio de Janeiro.
Paulo Fernandes Vianna (Rio de Janeiro, 1758 — Rio de Janeiro, 1 de maio de 1821). O titular exerceu o cargo de Intendente do Ouro de 1790 à 1799, tornando-se conhecido e respeitado como homem de letras e administrador. Paulo Fernandes Viana foi nomeado pelo Vice-Rei, Conde de Rezende (D. José Luís de Castro), para o cargo de Conservador de Índios da Vila de São José d’El Rei [atual localidade de Itambí, município de Itaboraí-RJ], e da Vila de Santo Antônio de Guarulhos [atual bairro de Guarus, na cidade de Campos dos Goitacazes-RJ], segundo portaria datada de 24 de janeiro de 1800, com poderes para administrar as tensas relações entre colonos e indígenas aldeados.
No mesmo ano de 1800, foi nomeado pelo Vide-Rei, Conde de Rezende, para ocupar o cargo de Juiz Comissário da Tesouraria dos Defuntos & Ausentes, segundo portaria datada de 14 de maio de 1800. No exercício de tal função, o mesmo regularizaria a administração dos bens deixados em testamento ou abandonados por ausência do possuidor, procedendo ao inventário e à arrecadação de quantias a serem repassadas, sob tutela, aos legítimos herdeiros. Plenamente inserido na administração dos negócios da Coroa Portuguesa, atuando em cargos relevantes no Brasil, Paulo Fernandes Viana mantinha estreito relacionamento com os negociantes de grosso trato da Praça do Rio de Janeiro, relações herdadas de seu pai, Lourenço Fernandes Viana, também negociante. Como fruto de tais relações de sociabilidade, Paulo Fernandes Viana contraiu matrimônio no Rio de Janeiro, com D. Luiza Rosa Carneiro da Costa (1786-1843), em 03 de fevereiro de 1803, tendo a cerimônia sido celebrada pelo Frei Félix de Santa Teresa Nascentes, no oratório particular da residência da família Carneiro Leão, nas imediações da Igreja de N. Srª da Glória do Outeiro RJ. Do casamento de Paulo Fernandes Viana e D. Luiza Rosa Carneiro da Costa se originaram seis filhos, a saber: Paulo Fernandes Carneiro Viana (1804-1865), Conde de São Simão; Luís Fernandes Carneiro Viana (1807-1830); Maria Loreto Fernandes Carneiro Viana (1808-1826), Viscondessa de Cunha; João Fernandes Carneiro Viana (1811-1858); Brás Fernandes Carneiro Viana (1814-1859) e D. Ana Luiza Carneiro Viana de Lima e Silva (1816-1874), Duquesa de Caxias.
Pedro de Oliveira Santos, português, nasceu no ano de 1843, proprietário de fábrica de móveis de ferro, além de terrenos em Copacabana. Provavelmente naturalizou-se brasileiro, e obteve o Título de Eleitor no ano de 1888.
José Plácido de Castro (São Gabriel, 9 de setembro de 1873 — Seringal Benfica, 11 de agosto de 1908) foi um político, militar idealista brasileiro, líder da Revolução Acreana e que governou o Estado Independente do Acre.
Primeiro e único visconde com grandeza e marquês de São Vicente, (Santos, 4 de dezembro de 1803 — 19 de fevereiro de 1878) foi um magistrado e político brasileiro.Segundo Spencer Vampré, “ao que parece, foi exposto à porta do cirurgião-mor José Antônio Pimenta Bueno” e sua mulher Mariana Benedita de Faria e Albuquerque, pois, “no termo de matrícula, a terceira em ordem cronológica, consta ser filho de pais incógnitos”. Foi casado com Balbina Henriqueta de Faria e Albuquerque. Bacharel em Direito pela primeira turma da tradicional Faculdade de Direito de São Paulo. Foi o nome mais destacado dessa turma acadêmica.
Silvestre da Silva Araújo tornou-se Capitão de Ordenanças da Freguesia do Ouro Branco em 1749 e casou-se com Ana Pedrosa da Silva, com quem teve uma filha, Silvéria Maria de Jesus. Provavelmente faleceu antes de 1824, ano em que sua filha escreveu um testamento.
Vera Lúcia Lima é brasileira, nascida em 10/10/1942 e casada com Eidir José Lima, com quem teve quatro filhos. Museóloga, pesquisadora, numismata e estilista, foi membro do Conselho Regional de Museologia, Vice-Presidente do COREM - entre 06/05/1993 e 18/04/1994 – e Presidente do COREM entre 18/04/1994 e 17/04/1995. Fez graduação em museologia na Universidade do Rio de Janeiro, em julho de 1985; e de estilismo na Universidade Cândido Mendes, em julho de 2001. Possui pós-graduação em “Ação educativa e cultural em Museus”, realizada na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, em 1986. Ocupou o cargo de museóloga e pesquisadora no Museu Histórico Nacional, de 04/03/1987 ao ano de 2012.
Glauco Rodrigues (Bagé, 5/3/1929 – Rio de Janeiro, 19/3/2004) foi um artista plástico – pintor, desenhista, gravador, ilustrador, cenógrafo – brasileiro. Começou sua carreira artística em Bagé, RS, como autodidata, mas em 1949, com financiamento da prefeitura de Bagé, vai estudar na Escola Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro. Em 1951 funda o Clube da Gravura de Bagé. Posteriormente, muda para Porto Alegre onde freqüenta a Escola de Belas Artes e ajuda a criar o Clube da Gravura de Porto Alegre. Em 1958, vai morar no Rio de Janeiro onde trabalha para a revista Senhor. Em 1960, participa do IX Salão de Arte Moderna no Rio, em 1961 da Bienal de Paris, em 1964 da Bienal de Veneza e em 1967 é premiado na Bienal Internacional de São Paulo. Entre 1962 e 1965 se estabelece em Roma.
A partir da década de 1960, seus trabalhos que anteriormente eram abstratos, passam a se identificar com o humor e com a arte pop.
Na década de 1980, Glauco Rodrigues recebeu o Golfinho de Ouro Artes Plásticas, prêmio concedido pelo governo do Estado do Rio de Janeiro e, em 1999, o prêmio Cândido Portinari, oferecido pelo Ministério da Cultura.
Augusto Rodrigues (Recife, Pernambuco, 1913 - Resende, Rio de Janeiro, 1993). Educador, pintor, desenhista, gravador, ilustrador, caricaturista, fotógrafo, poeta. Trabalha no ateliê de Percy Lau (1903-1972) e, em 1933, realiza sua primeira exposição individual, no Recife. Nesse ano, inicia sua atividade como ilustrador e caricaturista no Diário de Pernambuco. Ao lado de Guignard (1896-1962), Candido Portinari (1903-1962), e outros, expõe, em 1934, na Associação dos Artistas Brasileiros, no Rio de Janeiro. Em 1935, transfere-se para essa cidade e logo se torna colaborador de jornais e de revistas como O Estado de S. Paulo e O Cruzeiro. Participa da fundação e do planejamento dos jornais Folha Carioca, Diretrizes e Última Hora. Em 1942, realiza exposição individual, com cerca de 100 desenhos, no Museu Nacional de Belas Artes (MNBA). Com a colaboração de Lúcia Alencastro (1921-1996), Oswaldo Goeldi (1895-1961), Vera Tormenta (1930), Fernando Pamplona e Humberto Branco, funda a Escolinha de Arte do Brasil, em 1948. Em 1953, participa da 2ª Bienal Internacional de São Paulo e, com Geza Heller (1902-1992) e Marcelo Grassmann (1925), expõe na Petite Galerie e, no 2º Salão Nacional de Arte Moderna, em que obtém o prêmio de viagem ao exterior, na categoria desenho. Em 1971, integra a mostra Panorama do Desenho Brasileiro, organizada pelo Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP), e edita seu primeiro livro de poesia, 27 Poemas. O segundo, A Fé entre os Desencantos, é publicado em 1980. Em 1989, lança Largo do Boticário - Em Preto e Branco, com 80 fotografias tiradas no decorrer dos anos.
Angelo Agostini (Vercelli, 8 de abril de 1843 — Rio de Janeiro, 28 de janeiro de 1910) foi um desenhista ítalo-brasileiro que firmou carreira no Brasil e foi o mais importante artista gráfico do Segundo Reinado. Sua carreira teve início quando estouravam os primeiros combates da Guerra do Paraguai (1864) e prolongou-se por mais de quarenta anos. Em seus últimos trabalhos, testemunhou a queda do Império e a consolidação da República oligárquica.
Viveu sua infância e adolescência em Paris, e em 1859, com dezesseis anos, foi para São Paulo com a sua mãe, a cantora lírica Raquel Agostini.
Em 1864 deu início à carreira de cartunista, quando fundou o Diabo Coxo, o primeiro jornal ilustrado publicado em São Paulo, e que contava com textos do poeta abolicionista Luís Gama. Este periódico, apesar de ter obtido repercussão, teve duração efêmera, sendo fechado em 1865. O artista lançou, no ano seguinte (1866) o Cabrião, cuja sede chegou a ser depredada, devido aos constantes ataques de Agostini ao clero e às elites escravocratas paulistas. Este periódico veio a falir em 1867.
O artista mudou-se para o Rio de Janeiro, onde prosseguiu desenvolvendo intensa atividade em favor da abolição da escravatura, pelo que realizava diversas representações satíricas de D. Pedro II.
Colaborou, tanto com desenhos quanto com textos, com as publicações O Mosquito e A Vida Fluminense. Nesta última, publicou, a 30 de Janeiro de 1869, As Aventuras de Nhô Quim ou Impressões de Uma Viagem à Corte, considerada a primeira história em quadrinhos brasileira e uma das mais antigas do mundo.
Fundou, em 1 de janeiro de 1876, a Revista Illustrada, um marco editorial no país à época. Nela criou o personagem Zé Caipora (1883), que foi retomado em O Malho e, posteriormente, na Don Quixote. Este foi republicado, em fascículos, em 1886, o que, para alguns autores, foi a primeira revista em quadrinhos com um personagem fixo a ser lançada no Brasil.
Boletim escolar de Carmem Ribeiro da Silva, referente ao desempenho escolar no mês de Janeiro de 1930 no Curso Freycinet, com endereço na Rua Uruguayana, 47 e Rua do Ouvidor, 173. Notas: Português = 9,5 / Geografia = 8 / História do Brasil = 10 / Aritmética = 6 / Desenho = 7,5 / Ciências = 10. Rio de Janeiro, 31/1/1930
Certificado de Aprovação com Distinção com Louvor do Ensino Público Primário do Estado de Minas Gerais de Lucilla Ribeiro da Silva. São João del Rei, Minas Gerais, 1/12/1916
Esposa de Antonio Ferreira Ribeiro da Silva e mãe de Maria, Antonietta, Antonio e etc,
Catedrático de Prótese da Faculdade de Odontologia do Estado do Rio de Janeiro. Endereço: Edifício Carioca, 3º andar, 306. Faculdade de Farmácia e Odontologia do Estado do Rio de Janeiro. O professor Antonio Ferreira Ribeiro da Silva Filho consta como Professor Patrono do curso de Odontologia Rio de Janeiro, 1951.
Princesa Imperial do Regente, a “Redentora” (Rio de Janeiro, 1846-França, 1921) filha do Imperador D. Pedro II e D. Teresa Cristina Maria de Bourbon. Regente de 1871 a 1872, de 1876 a 1877, de 1877 a 1888. Em 13 de maio de 1888, assinou a Lei Áurea que aboliu a escravidão negra no Brasil. Casou-se no Rio de janeiro, em 15/10/1864, com o príncipe Luís Gastão de Orléans, Conde D’Eu, Marechal do Exército, Grã cruz de todas as Ordens Brasileiras, (nasceu em Neuillysur-Seine, 1842- bordo do “Massilia” em 1922). Tiveram três filhos: Pedro Alcântara, Alteza Imperial e príncipe do Grão-Pará, até 30/10/1908, ano que renunciou por si e por todos e cada um de seus descendentes, a todo e qualquer direito à Coroa e Trono do Brasil e, conseqüentemente, à chefia da Casa Imperial. Casado com Maria Elizabeth, Condessa de Dobrzensky de Dobrzenicz (1875-1951), pais de Isabel, Pedro Gastão e Maria Francisca; D. Luís, Príncipe Imperial do Brasil, em virtude da renúncia, em 30/10/1908, de seu irmão primogênito. Casado com Maria Pia de Bourbon, Princesa das Duas Sicílias (nascida em Cannes em 1878), pais de D. Pedro Henrique, D. Luís Gastão e Pia Maria, D. Antônio (Paris,1881-Londres,1918).
Segundo Imperador do Brasil. Filho do Imperador D. Pedro I e da Imperatriz Leopoldina, subiu ao trono do Brasil com a abdicação de seu pai (7 de abril de 1831). José Bonifácio de Andrade Silva e o Marquês de Itanhaém foram seus Tutores. Após nove anos de conturbadas regências, em 1840, foi declarada sua maioridade. Seu governo caracterizou-se pela pacificação do país. De 1851 a 1852, sustentou a guerra contra Oribe e Rosas. Desenvolveu os meios de comunicação, a imigração estrangeira e a instrução pública. Foi árbitro em questões internacionais. De 1864 a 1870, enfrentou a Guerra contra o Paraguai. Em seu Reinado deu-se a progressiva Abolição da Escravatura com a Lei Eusébio de Queiros (1850), que aboliu o tráfico negreiro, a Lei do Ventre Livre (1871), a Lei saraiva-Gotegipe (1885), que declarava livres os escravos sexagenários, e por fim a Lei Áurea (1888) que aboliu a escravidão no Brasil. Com a proclamação da República, D. Pedro II embarcou para Portugal, e daí para a França, onde morreu. Em 1920, seus restos mortais foram transladados para o Brasil e sepultados na Catedral de Petrópolis. Casou-se, em Nápoles, 30/05/1843, com a princesa Teresa Cristina Maria de Bourbon, da região das Duas Sicílias, com quem teve quatro filhos: D. Pedro Afonso (1845-1847); D. Isabel (1846-1921); D. Leopoldina (1847-1871) e D. Pedro Afonso (1848-1850).
Balthazar Dias participou da Revolução Federalista ao lado dos federalistas, que ocorreu de fevereiro de 1893 a agosto de 1895, no sul do Brasil logo após a Proclamação da República e teve como causa a instabilidade política gerada pelos federalistas, que pretendiam libertar o Rio Grande do Sul do governo de Júlio Prates de Castilhos, então presidente do Estado.
Edgard Maria de Lacerda foi auxiliar de ensino da Escola Modelo Benjamin Constant, funcionário do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio.
O livro “Brasil e Brasileiros de Hoje” foi publicado em dois volumes no ano de 1961, pela Editora Sul Americana e organizado por Afrânio Coutinho (1911-2000), ensaísta e crítico literário da Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ . Temos os dois volumes na Biblioteca do MHN.
Segundo Afrânio Coutinho, em artigo que publicou no Diário de Notícias em 11 de outubro de 1959, trata-se de uma enciclopédia de biografias de brasileiros do então, que nos seus diversos campos de atividades, estavam contribuindo para o engrandecimento do país, nos setores cultural, político, econômico, financeiro, no trabalho e no esporte, no teatro ou na ciência, na diplomacia ou na agricultura, na vida religiosa e na educação, no comércio e na indústria, etc. O intuito da publicação foi oferecer um retrato ou espelho da sociedade em finais da década de 1950, quando o Brasil voltava seu olhar para o interior com a construção da nova capital e da rodovia Belém Brasília. Nas palavras de Coutinho “contrariando a tendência habitual de reduzir a vida brasileira à capital [Rio de Janeiro], a orientação deste livro é levar em consideração o Brasil inteiro, pois não é possível desprezar o labor igualmente intenso e profícuo dos que vivem em todas as demais regiões do Brasil”.
O recorte com o artigo acima citado encontra-se na Hemeroteca Gustavo Barroso, pasta 58 2º semestre de 1959, documento 10/123.
http://docvirt.com/docreader.net/docreader.aspx?bib=MHN&pasta=&pesq=&pagfis=55228
A Revolução Constitucionalista de 1932, Revolução de 1932 ou Guerra Paulista, foi o movimento armado ocorrido no Estado de São Paulo, Brasil, entre os meses de julho e outubro de 1932, que tinha por objetivo a derrubada do Governo Provisório de Getúlio Vargas e a promulgação de uma nova constituição para o Brasil.
Foi uma resposta paulista à Revolução de 1930, a qual acabou com a autonomia de que os estados gozavam durante a vigência da Constituição de 1891. A Revolução de 1930 impediu a posse do ex-presidente (atualmente denomina-se governador) do estado de São Paulo Júlio Prestes na presidência da República e derrubou do poder o presidente da república Washington Luís colocando fim à República Velha, invalidando a Constituição de 1891 e instaurando o Governo Provisório, chefiado pelo candidato derrotado das eleições de 1930, Getúlio Vargas. No total, foram 87 dias de combates (de 9 de julho a 4 de outubro de 1932 - sendo o último dois dias depois da rendição paulista), com um saldo oficial de 934 mortos, embora estimativas, não oficiais, reportem até 2200 mortos, sendo que numerosas cidades do interior do estado de São Paulo sofreram danos devido aos combates.
São Paulo, depois da revolução de 32, voltou a ser governada por paulistas, e, dois anos depois, uma nova constituição foi promulgada, a Constituição de 1934.
Bacharel, exerceu os cargos de Juiz de Fora e de Provedor da Fazenda dos Defuntos e Ausentes da Vila de Paranaguá (1825/?) e de Ouvidor de Itu (1832/?).
Angela Cardoso Guedes, nasceu dia 27/03/1958, na cidade do Rio de Janeiro, possui graduação em Jornalismo (1980), mestrado em Ciência da Informação (1991), doutorado em Ciência da Informação (2004), todos os títulos obtidos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Concluiu aperfeiçoamento em Intercâmbio, com estágio no Jornal St. Petersburg Press pela American Society of Newspapers Editor (1984, Estados Unidos). Nos últimos vinte anos vem atuando no Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e no Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), na elaboração de projetos culturais, organização de eventos, assessoria de imprensa, marketing, promoções, relações públicas, comissões, administração; atualmente é Técnico III do Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro (MHN), como Assessora de Comunicação e da Direção. Em âmbito acadêmico, vem participando de bancas de Pós-Graduação, supervisão e orientação de projetos científicos da FAPERJ/MHN. Publicou vários artigos e trabalhos técnicos no âmbito da Museologia, mais especificamente nos temas Coleções, Política de Aquisição, Brinquedos como Bens Culturais, Fontes de Informação Museológica, Memória, Tutela e Preservação de Patrimônio.
Antonio Carlos Callado, jornalista, romancista, biógrafo e teatrólogo, nasceu em Niterói, em 26 de janeiro de 1917, e faleceu no Rio de Janeiro, em 28 de janeiro de 1997.
Antonio Francisco Braga, nasceu no Rio de Janeiro em 1868, que foi regente da Orquestra Sinfônica Brasileira e compositor, que durante cerca de 20 anos foi diretor da Sociedade de Concertos Sinfônicos, no Rio de Janeiro. Faleceu no Rio de Janeiro no ano de 1945.
Manuel Deodoro da Fonseca, Marechal e político, nasceu em Alagoas no dia 5 de agosto de 1827 e faleceu em Barra Mansa/RJ dia 23 de agosto de 1892. Proclamou a República, tornou-se chefe do governo provisório até 1891, quando foi eleito pelo congresso constituinte primeiro presidente constitucional do Brasil. Renunciou à presidência, assumindo o poder o vice-presidente Floriano Peixoto.
Luís Alves de Lima e Silva, o duque de Caxias, nasceu na cidade de Porto da Estrela em 25 de agosto de 1803 e faleceu no dia 7 de maio de 1880. Duque de Caxias foi um militar e estadista brasileiro, reprimiu os movimentos contra a escravidão, participou das lutas da Independência, comandou as forças lealistas de 1839 a 1845 na supressão de revoltas como a Balaiada, as Revoltas Liberais e a Revolução Farroupilha, Guerra do Prata em 19851 e Guerra do Paraguai (1864-1870)
Eurico Gaspar Dutra nasceu em Cuiabá no dia 18 de maio de 1883 e faleceu no Rio de Janeiro em 11 de junho de 1974. Foi um militar brasileiro e décimo sexto Presidente do Brasil. Sua atuação frente à Revolução Constitucionalista de 1932, em São Paulo, fez com que fosse recomendado para general e assim, em 1932, foi promovido a General de Divisão (na época, a patente mais alta). Dois anos antes havia defendido a legalidade frente a Revolução de 1930. Em 1935, comandou a repressão à Intentona Comunista nas cidades do Rio de Janeiro, Natal e Recife, na qualidade de comandante da I Região Militar, durante o governo provisório de Getúlio Vargas, que o nomearia ministro da Guerra, atual comandante do Exército Brasileiro, em 5 de dezembro de 1936. Permaneceu no ministério da Guerra até ser exonerado para disputar a eleição presidencial de 1945.
Magistrado e político brasileiro, Eusébio de Queirós Coutinho Matoso da Câmara, filho do conselheiro Eusébio de Queirós Coutinho e Silva, nasceu em São Paulo de Luanda a 27/12/1812, quando seu pai aí exercia o cargo de ouvidor-geral da comarca de Angola, vindo a falecer na Rio de Janeiro a 07/05/1868. Estudou na Bahia e em Pernambuco. Onde diplomou-se como Bacharel da Direito pela Faculdade de Olinda (PE) em 1832. Neste mesmo ano foi nomeado Juiz do Crime e Juiz de Fora da Corte, exercendo em seguida o posto de chefe de polícia até 1844. Deputado geral pela província do Rio de Janeiro a partir de 1842 com intermitências, tem seu grande momento frente ao Ministério dos Negócios da Justiça no gabinete de 29 de setembro de 1848.
Euzébio José Antunes, nasceu na Bahia a 14/08/1830, filho de Teotônio José Antunes e Maria da Conceição. Em 24/02/1845 foi Aspirante à Guarda Marinha e na qualidade de discente interino da Academia da Marinha, obtém sucessivas aprovações nos cursos de aparelhamento, arquitetura naval, artilharia, máquinas a vapor, fabricação de pólvora e observatório.
Felipe Franco de Sá nasceu na Província do Maranhão em 02/06/1841 e faleceu no ano de 1906. Foi Ministro da Guerra do Brasil e dos Negócios do Império do Brasil. Sendo, ainda, grã-cruz da Ordem Russa de Sant’Anna e condecorado com a Ordem do Duplo-Dragão, da China. Escreveu vários livros sobre assuntos jurídicos.
Francisco de Paula Argolo, nasceu em 28.01.1847. Participou da campanha do Paraguai. Na sua trajetória como militar foi gradativamente sendo promovido e reconhecido devido aos seus êxitos como militar. Dessa forma, na carreira militar atingiu o posto de Marechal em 1902. Foi deputado pela Bahia à constituinte de 1890 e à primeira legislatura ordinária do Congresso Nacional (1891-1893). De 04.01.1897 a 17 de maio do mesmo ano e de 15 de novembro de 1902 a 15 de novembro de 1904 foi Ministro de Estado da Guerra.
Em 1905 foi Ministro e Presidente do STM. Faleceu na cidade do Rio de Janeiro a 11.02.1930.
Francisco Januário da Gama Cerqueira, político brasileiro, nasceu em Minas Gerais (?) em 1827 e faleceu em São José do Além Paraíba, MG, em 1889. Ele foi um político brasileiro, exerceu vários cargos públicos importantes, como o Título do Conselho de Sua Majestade o Imperador a 01/03/1877.
Francisco Marques Góis Calmon, filho do Almirante Antônio Calmon du Pin e Almeida e D. Maria dos Prazeres de Góis Calmon. Advogado, financista e professor, foi governador do Estado da Bahia (1924-1928). Nascido em Salvador (06/11/1874), morreu no Rio de Janeiro em 1932. Cursou no Rio de Janeiro, a partir de 1885, o colégio Abílio; diplomou-se pela Faculdade de Direito de Recife em 1894. Casou-se em 1897 com Julieta de Góis Calmon e tiveram 10 filhos. Foi governador da Bahia. Foi responsável pala construção de estradas de rodagem; reconstrução do Forte de Monsserrate; reforma do ensino, confiada a Anísio Teixeira, que estabeleceu o 1º sistema educacional da Bahia.
Gustavo Barroso Fortaleza (29 de dezembro de 1888 - Rio de Janeiro, 3 de dezembro de 1959), escritor e jornalista brasileiro. Nome de Batismo: Gustavo Adolfo Luiz Guilherme Dodt Barroso. Estudou no Parteon Cearense e no Liceu do Ceará, em sua cidade natal. Começou o curso de direito na Faculdade de Direito de Fortaleza e bacharelou-se na do Rio de Janeiro em 1910. Redator do jornal de Ceará, antes de transferir-se para a então capital da república, vindo a ser redator do jornal do comércio. Nomeado secretário-geral da superintendência da Defesa da Borracha, em 1913. Deputado federal de 1915 a 1918. No ano seguinte, secretário da delegação brasileira à Conferência da Paz. De 1919 a 1922, inspetor escolar no Rio de Janeiro. Eleito para a Academia Brasileira de Letras em março de 1923, chegando a ocupar a presidência. Deputado federal (1915/1918). Secretário-geral da Junta de Jurisconsultos Americanos, em 1927. Diretor, por muitos anos, da revista Fon-Fon. Diretor do Museu Histórico Nacional, de 1922 até o seu falecimento.
Ildefonso Azevedo foi militar, tendo atingido o posto de Coronel. Delegado de polícia, foi nomeado Diretor da Casa de Detenção do Rio de Janeiro por Epitácio Pessoa quando este ocupava o cargo de Ministro da Justiça.
Inocêncio Marques de Lemos Basto, nasceu na Bahia, a 30 de julho de 1854. Filho de Inocêncio José de Guimarães Basto e de Luiza Marques de Lemos Basto. Inicia sua carreira naval em 02 de março de 1870, como aspirante a Guarda-Marinha. Em 21 de outubro de 1892 é nomeado Capitão de Mar e Guerra e a 19 de agosto de 1913 é promovido a Vice-Almirante Graduado. Formou-se em 09 de maio de 1891 como engenheiro da Terceira Classe do Corpo de Engenheiros Navais. É secretário do Ministro em 24 de novembro de 1891, sendo nomeado Diretor Geral dos Telégrafos, a 18 de dezembro de 1891. Inocêncio Marques de Lemos Basto é nomeado em 19 de maio de 1892 para integrar a Comissão incumbida de representar o Brasil na Exposição Universal Colombiana, em Chicago, da qual é presidente interino. Faleceu a 02 de maio de 1940.
Pintor francês que esteve no Brasil com a Missão Artística Francesa, nasceu em Paris, a 18 de abril de 1768 e faleceu na mesma cidade a 11 de junho de 1848.